20 de set. de 2011

Papo de Vôlei - Mais uma cubana no vôlei brasileiro

"Após a contratação da conhotinha Lia Castro, a equipe feminina do BMG/São Bernardo anunciou nesta segunda-feira (19) a contratação da central Nancy Carrillo, que por nove anos defendeu a Seleção Cubana e reafirmou o crescimento do time e de seu investimento.

"Estou muito feliz em estar aqui. Quero muito voltar a jogar logo. Espero que seja uma boa temporada aqui no Brasil", declarou a jogadora que fez seu primeiro treino com a equipe do ABC paulista nesta manhã.
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Com a contratação, o técnico Zé Alexandre cumpriu a promessa, como adiantou o Melhor do Vôlei, de trazer reforços internacionais e brigar pelos primeiros lugares do Paulista e da Superliga.
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Sem querer frustrar o técnico Zé Alexandre, a contratação da Carillo não muda as ambições do time na Superliga. Acrescenta qualidade, sem dúvida, mas o BMG/São Bernardo vai continuar como coadjuvante na competição.


De qualquer forma, é muito bom para o vôlei brasileiro a chegada de mais uma estrangeira. O mercado feminino, como se tem descoberto, é atrativo para jogadoras das Américas.


E esta sequência de contratações estrangeiras nos últimos anos não deve ser motivo de  preocupação. A SL tem um regulamento que protege contra a “invasão estrangeira” e o Brasil, com exceção de um ou outro clube, não tem condições de competir financeiramente com outros cenários do exterior.


Por isso vejo como positivas essas contratações. Ainda mais se elas se mantiverem por aqui, como foi o caso da Ramirez. A cubana fez sua primeira temporada no Brasil em um time pequeno, no Praia Clube, e hoje integra o Usiminas/Minas, junto com a compatriota Herrera.


É esta forma que algumas equipes têm para tentar equilibrar a disputa no vôlei feminino brasileiro. Do jeito como as principais jogadoras brasileiras se acumulam em pouquíssimas equipes, a solução é mesmo buscar alternativas no exterior para conseguir algum diferencial.